quarta-feira, 30 de junho de 2010

Da série analogias que mudam a sua vida


Pirâmides, quadrados e pizzas. É nisso que se resume a comunicação.

"A sociedade como um todo, incluindo a comunicação, é como uma grande pizza de calabresa estragada."

terça-feira, 22 de junho de 2010

Eterno enquanto durou


Lendo esse post do Doces Rodopios eu comecei a pensar sobre os casais da ficção que eu mais gosto e percebi que muitos deles acabaram não ficando juntos no final da história, por seja lá qual motivo (o que acaba sendo bem desmotivador). Pensando nisso, resolvi fazer uma lista dos términos mais inacreditáveis que Hollywood e a minha TV já viram, e acho que isso não me fez muito bem não. Afinal de contas, acabei de ligar pro Thiago perguntando se algum dia ele vai terminar comigo do nada, se casar com uma amiga minha ou sei lá, morrer. Bom, segue a lista.

1) Carrie e Aidan, Sex & The City


Eu sei que todo mundo sempre se lembra do Mr. Big quando o assunto é Carrie + amor, mas eu sempre tive uma quedinha por esse casal. Ele era perfeito, reformou o apartamento dela, perdoou uma traição, terminou e voltou de braços abertos, tinha um cachorro lindo e, ao contrário do Mr. Big, não tinha medo de comprometimento e a pediu em casamento, com anel e tudo mais. Ainda hoje, quando assisto a cena em que ela dispensa ele de vez, eu fico com muita pena e gritando "por que, Deus, por quê?".

2) Julianne e Michael, O Casamento do meu Melhor Amigo


Michael e Jules eram melhores amigos. Michael amou Jules por nove anos, mas ela nunca foi do tipo romântica e não acreditava no amor. Michael se cansou, conheceu Kimmy, se apaixonou e decidiu se casar. E Jules, coitada, percebeu que sempre amou o melhor amigo e que iria perdê-lo pra sempre, e é aí que começa a missão sabotagem do casamento. Esse é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, e sempre me coloco no lugar da Julia Roberts, porque eu sei que se fosse comigo eu faria o mesmo (e muito pior). E é por isso que, na minha versão do filme, seis meses depois ele e a Kimmy se divorciam e eles finalmente ficam juntos, com direito a um casamento mais bonito e três filhos, beijos.

3) Holly e Gerry, PS: Eu Te Amo


Vai, admite. Você chorou vendo esse filme, né? Relaxa, estranho seria se você não tivesse derrubado nenhuma lagrimazinha, já que o filme foi feito pra isso, com certeza. Afinal de contas, em que realidade alternativa existe um homem como o Gerry? Irlandês, bonitão, romântico, todo trabalhado na figura (perfeita) de Gerard Butler. Aí quando você tá lá, toda apaixonada e com raiva da Holly, o cara morre! A puta falta de sacanagem continua, e se não bastasse ele ter sido tuuuudo isso em vida, ele ainda cuida dela depois de morto, através de cartas escritas antes de morrer. E no final, a sortuda ainda encontra outro irlandês lindo! Além de ter se tornado um dos meus casais preferidos, os dois fizeram com que eu me perguntasse o que tem na água desse país. E pra quem duvida, assista "Leap Year" e tenham mais uma prova de que o lugar certo pra se viver é a Irlanda.

4) Summer e Tom, 500 Dias com Ela


Admito que o fato deles não terminarem juntos fez eu gostar menos do filme, porque é uma daquelas coisas que você não consegue acreditar. Não me entra na cabeça como ela, uma tontinha que não queria um relacionamento sério, acaba se envolvendo com ele, um tontinho sem perspectivas. Depois disso, o casal mais improvável acaba se tornando a coisinha mais linda mimimigutiguti (o maior cover de Seth e Summer na história do cinema), até o dia em que a tontinha decide que não quer mais. Tudo pra depois de pouquíssimo tempo ela, tcharam, SE CASAR COM OUTRO! Sabe como a gente chama menina assim lá em Barretos? Vadiazinha. Sério, não sei porque coloquei eles aqui porque eu peguei raiva da Summer, puta vadia.

5) Sam e Molly, Ghost


Nem vou comentar porque uma imagem vale mais que mil palavras.

domingo, 20 de junho de 2010

Esse não é um post depressivo


Eu poderia falar sobre o fato do meu namorado ter ido embora há uma hora, depois de passar um final de semana comigo.

Eu poderia falar sobre o meu cansaço mental e físico, e do fato de ter sido diagnosticada com dois problemas de saúde em duas semanas.

Eu poderia falar sobre o meu esforço em tentar fazer tudo certo e adiantado, e mesmo assim ver as coisas tomando outros caminhos em cima da hora.

Eu poderia falar sobre a saudade que eu sinto da minha casa, da minha família, dos meus amigos, dos meus cachorros e da minha gata.

Eu poderia falar sobre o quão injusto é ter que passar apenas um final de semana por mês ao lado da pessoa que eu amo enquanto tenho que aguentar gente que não gosto todos os dias.

Eu poderia falar sobre a minha maldita faculdade que ainda tem três semanas de aula antes das férias.

Eu poderia falar sobre o meu mouse ter quebrado sendo que eu tenho um trabalho de diagramação pra ser feito em duas semanas e me complico toda mexendo no Indesign pelo teclado.

Eu poderia falar sobre mais umas mil coisas que andam incomodando e me deixando cada vez mais longe da Mônica que todo mundo conhece, e aceitar ser chamada de ingrata, chorona e fraca.

Eu poderia falar sobre tudo isso, mas não. Prefiro ficar aqui, engolindo de tudo um pouco, acreditando que uma hora vai passar e que todo mundo tem problemas. Enquanto isso, a Christina grita e o @Popolin me ouve, sempre tentando ajudar.

E pronto. Taí um post não-depressivo fail.

"I'm tired of walking on eggshells so terrified to fail"