quinta-feira, 12 de julho de 2012

Porque pessoas são pessoas...

Quando as coisas ficam difíceis e a água começa a bater na bunda, cada um se apega a algo diferente pra tentar melhorar a situação. Um livro, uma música, fast food ou um balada hard - tudo com o único intuito de melhorar o astral, sacudir a poeira e dar a volta por cima. E é justo agora que as coisas apertaram pro meu lado que eu percebo que o meu escape é bem simples: minhas pessoas.
Tenho uma amiga que fala que a gente tem uma "coleção de gente querida", daquelas que guardamos bem ali no cantinho e que quando precisamos é só abrir a tampa que elas saem da caixa. Nesses últimos dias de ápice do stress, percebi que, mesmo com esse ar self centered que as vezes eu passo, cada vez mais eu preciso das minhas pessoas, de um jeito ou de outro. Preciso da voz, do aconchego, do abraço e da risada de cada um, sempre.
Seja na mão quentinha, nas risadas que doem a barriga, na barba zuada e engraçada, nas conversas sobre divas pop ou em falar mal dos outros (desculpa aê, mas isso sempre me faz bem), tudo contribui pra distribuir um pouco o peso e tirar um pouco das minhas costas - e olha, tá funcionando, viu. No fundo tô começando a enxergar que um problema não tem que afetar uma vida inteira, não. Ele tem é que ser resolvido com calma e paciência, simples assim.
E é por isso também que eu escrevo aqui, sabe. Acaba sendo mais uma forma de dividir e pôr pra fora o que não compensa ficar guardado, e isso faz um bem danado. A verdade é que quero (e preciso) de pessoas queridas de todo o jeito, mesmo que sejam só aquelas que vão ler  esse post do nada e dar uma curtida como forma de incentivo. Afinal de contas, não há limites pra minha coleção de gente querida.