sábado, 22 de maio de 2010

É você, só você.

Eu sinto saudade, muita saudade. Nas horas tristes, na horas felizes, antes de dormir e na hora de acordar. Saudade do seu sorriso com covinhas, da sua mão quentinha e da sua barba por fazer. Saudade de você falando que me ama e me abraçando apertado, até machucar.

Eu sei que não é do nosso feitio ficar gritando pro mundo o que a gente sente, mas hoje a noite a saudade tá maior. Tão maior que chega a doer, e a sua foto no criado-mudo só estampa o que eu já tô cansada de saber: é você, só você. Afinal de contas, por mais ninguém nesse mundo valeria a pena esperar tanto, ficar tão ansiosa, contar os minutos. Só por você.

E enquanto a saudade aperta, o tempo decide não passar. Vai devagarzinho, com um dia durando uma semana e uma semana, um mês. Vai ficando complicado e dá vontade de fazer uma loucura, pegar um ônibus e correr pro seu lado, nem que seja só pra passar uma tarde. Vontade de fazer o possível e o impossível, só pra ficar mais perto.

Mas uma hora o tempo vai passar. Vai chegar o momento certo e essa saudade vai dar lugar aos melhores abraços, os melhores carinhos, as melhores palavras. E mesmo que durante um bom tempo nossa vida seja repleta dessas variações, também sei que vai chegar o dia em que os instantes passarão a ser diários, e aí vai faltar tempo pra todo o resto do mundo, já que os segundos serão preenchidos por você, só você.