Viagens de ônibus. Um problema comum a todos os mortais que não tem patrocínio suficiente para comprar um carro, e ainda maior para quem mora fora e vai pra casa em finais de semana e feriados. Malditas viagens de ônibus...
Em um ano eu já tive algumas experiências interessantes. Velho pinguço fedido, estudante de medicina louca que queria conversar sobre o lado legal de ser oftamologista, vovó levando a netinha pra passear em Londrina - as duas ocupavam o mesmo banco e a capeta da menina gostava de chutar. O pior é que a pessoa nem precisa estar sentada do seu lado pra te proporcionar uma viagem dos infernos: quem nunca presenciou um infeliz abrindo aquele pacote de Cheetos Bola dentro de um ônibus fechado com o ar-condicionado torando? Momentos de tensão.
É por essas e outras que eu sigo algumas táticas antes de uma agradável viagem de 7 horas. A primeira delas é a poltrona 37, que por algum motivo me dá sorte. Bem no fundo, a uma distância necessária do banheiro e isolada do meio do ônibus (que é onde os velhinhos que roncam costumam viajar), foi aí que tive as minhas viagens mais tranquilas, inclusive aquela em que o moço bonito e cheiroso que ouvia Strokes sentou ao meu lado. Além disso, é óbvio que eu rezo. Ah, como eu rezo. Rezo pra vir sozinha (a não ser que o moço bonito e cheiroso que ouvia Strokes apareça de novo), rezo pra não ter crianças por perto em um raio de cinco poltronas e pra que aquele legalzão que acabou de comprar um celular com mp3 não se esqueça de levar um fone de ouvido. E o mais importante, também rezo pra que Deus me acorde na hora certa e que assim eu não acabe parando em Maringá
esqueceu da dica da poltrona 23, que você mesma me ensinou (é janela, e machão nunca pega a 24)
ResponderExcluir;)
hahahaha
ResponderExcluirEu tenho milhares de posts falando sobre a vida de cão que é pegar ônibus, sobre como eu odeio ser pobre e ter que andar de mercedes e tudo mais.
Putz, que post necessário! Eu, que atravesso a cidade três vezes por semana e dependo 100% de ônibus e metrôs, sempre pensei em escrever sobre as minhas experiências durante os trajetos, mas essa ideia sempre foge de mim quando sento diante do computador. Seu texto é simplesmente ótimo.
ResponderExcluirSó quem precisa utilizar onibus para viajar sabe o que vc passa. Acho que vou utlizar a dica da poltrona 37, pq normalmente não dou sorte e sempre tem alguém para me atrapalhar.
ResponderExcluirNem me fale sobre viagens de ônibus, que eu ia fazer uma agora na Páscoa e foi cancelada pelo destino.
ResponderExcluirE, enquanto você tem histórias de viagens de ônibus, tenho os meus dramas de ficar sozinha nos feriados quando toda a galera que mora no interior do estado ou arredores volta pra casa e eu fico morgando em floripa. Triste!
Putz, poltrona 37? Na minha próxima viagem eu lembrarei de seguir essa dica!
ResponderExcluirAdorei o texto.
Beijo,
Mi.
PS: Menino cheiroso que ouvia Strokes? Infelizmente, não. Até agora só o indivíduo com o pacote de Cheetos! Céus! :x
hahaha ônibus... são sempre um caos!
ResponderExcluiradorei seu post e seu blog.
beijos
eu não gosto de viajar de onibus por conta disso, é muito chato.
ResponderExcluirbeijos
rsrs. ri ctg, amore. gostei :D
ResponderExcluirOlha, eu também tenho histórias em ônibus... Fui viajar para a praia no feriado de Páscoa. Uma menina, ela, hmmm, ok, ela DEU PARA UM DESCONHECIDO dentro do ônibus cheio. E pessoas fumavam maconha dentro do ônibus.
ResponderExcluirSim, foi uma viagem trash. E eu sentada, bem quietinha com os meus fones, hahaha! DIZUS!
IHAUSHAISH. como já falei ai em cima, eu ri ctg. minhas viagens de ônibus sempre são acompanhadas de histórias ou micos. é a treva.
ResponderExcluirri muito desse post.
ResponderExcluirna última viagem que fiz acordei no meio da noite com um cara gritando. Quando fui olhar, ele tava mijando no corredor do ônibus. Sera uma imagem difícil de esquecer aquele cara com o pinto pra fora, esguichando xixi pra tudo que é lado... kkkk
Amei o blog. Vou voltar sempre.
bjsss